terça-feira, 17 de novembro de 2009

XPERIA X10 mostra o poder da sua câmera



Enquanto aguardamos a chegada do XPERIA X10 às lojas de todo o mundo, a Sony Ericsson vai fazendo mistério. Agora ela liberou algumas fotos e um vídeo feitos com a câmera do smartphone.

Como a Sony Ericsson costuma fazer alguns bons celulares com câmeras, carregando o respeitoso selo Cyber-shot, era de se imaginar que a marca ia se orgulhar do resultado de imagens do XPERIA X10. O smartphone, com plataforma Android e configuração parruda, é a grande aposta da marca para 2010. E se você não lembra da cara e da configuração dele de cor, clique aqui.

Abaixo, algumas fotos com o X10 e o primeiro vídeo divulgado feito com sua câmera. Talvez elas não empolguem tanto quanto fotos feitas com o Satio, mas, no mínimo, agradam para o padrão de câmeras de smartphones. Deixando a conversa fiada de lado, confira com seus próprios olhos:





Fonte: Info Blogs
http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/smartphones/xperia-x10-mostra-o-poder-da-sua-camera/

IBM lança seu maior serviço de computação em nuvem

16/11/2009 - 10h32
da Reuters, em Nova York

A IBM lançou um novo serviço de computação em nuvem nesta segunda-feira (16) com o objetivo de competir com empresas como Amazon, Google, Microsoft e Salesforce.

A tecnologia permite que as empresas armazenem informações em grandes centros de dados que podem ser acessados pela Internet. Isso significa que os usuários podem diminuir o uso do hardware e de eletricidade.

O nome do novo serviço lançado pela IBM é "Smart Analytics Cloud", seu maior serviço de computação em nuvem até agora e que será o primeiro a ser adotado internamente.

A maior companhia de serviços de tecnologia do mundo tem ficado para trás de empresas mais jovens no desenvolvimento de serviços de computação em nuvem. Mas o segmento, que segundo o Gartner Research deve gerar US$ 3,4 bilhões em vendas neste ano, ainda é muito jovem.

O interesse das empresas em computação em nuvem começou a ganhar força há cerca de três anos, desde que a Amazon começou a oferecer serviços de armazenamento e computação via internet. O Google e a Salesforce são as outras duas empresas líderes no mercado.
Fonte: Info Blogs
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u652987.shtml

Leica M7 Hermes, uma câmera para poucos


A Leica anunciou uma dessas séries limitadas que é o sonho de qualquer fotógrafo, mas que apenas um ou outro vão ter condições de ter. Com um formato lindo, a Leica M7 Hermes é para poucos.

A câmera digital chama a atenção logo de cara. Além do formato clássico de uma Leica, ela conta com acabamento cromado e uma parte em couro colorido em duas cores, laranja ou marrom. No resumo, ela lembra as câmeras usadas em filmes de viajantes pela África em busca de animais selvagens, porém mais moderna.

Como era de se imaginar, ela já vem acompanhada de uma lente Leica SUMMILUX-M 35mm f/1.4 ASPH. E além de ser da Leica, ter um design de babar e uma lente de muito respeito, a M7 Hermes fica famosa também pelo preço: 8.550 libras. Ou cerca de 25 mil reais. Como dissemos, ela não será para muitos. Pelo menos para mim, não é.

Fonte: Info Blogs
http://info.abril.com.br/noticias/blogs/gadgets/cameras-digitais/leica-m7-hermes-uma-camera-para-poucos/

De volta ao blog

A correria diária e os trabalhos para conclusão da Pós em Assessoria de Comunicação fizeram com que eu não postasse notícias no meu blog, concebido para compartilhar informações sobre o mundo digital. Estou iniciando as gravações de um vídeo institucional, mas vou reservar um tempinho para garimpar novidades. Até breve.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Bing e Google formam parcerias com o Twitter

Internauta acessa perfil no Twitter: inserção de conteúdo em tempo real será fundamental na briga por espaço no mercado de buscas.

Reuters Quinta-feira, 22 de outubro de 2009 - 09h11
SÃO FRANCISCO - A Microsoft e o Google firmaram acordos separados para que seus mecanismos de busca online acessem conteúdo gerado no Twitter.

O Google e o Bing, da Microsoft, anunciaram a novidade ontem, ressaltando o aumento do nível de competição no mercado de buscas na web.
Leia também:


Os acordos visam melhorar a eficácia das pesquisas, exibindo os tuites em tempo real. Além disso, eles revelam que a inserção desse tipo de conteúdo será fundamental na briga por espaço no mercado de buscas.

Nenhuma das companhias informou termos financeiros dos acordos.

A Microsoft também anunciou ontem uma parceria com o Facebook para que o Bing acesse conteúdo da rede social.

Questionada sobre o momento em que o anúncio duplo era feito, a vice-presidente de produtos de pesquisa do Google, Marissa Mayer, disse apenas que parcerias entre empresas crescendo rapidamente, como é o caso do Google e do Twitter, levam muito tempo para serem concluídos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Trailer do último filme de Heath Ledger

Último filme de Heath Ledger

A última aparição de Heath Ledger nos cinemas estará em cartaz, ainda este mês, em São Paulo, durante a Mostra Internacional de Cinema. Ledger morreu antes de concluir as filmagens de "O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus", do diretor Terry Gilliam. O roteiro permitiu a substituição de Ledger por três atores - Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law. A trama envolve um espelho mágico que transporta pessoas para diferentes dimensões, o que permitiu ao diretor trocar de atores. Depp, Farrell e Law doarão seus salários à pequena Matilda, filha de Ledger. O trio de atores quer se assegurar de que Matilda, que tem apenas dois anos, tenha um respaldo econômico, já que Ledger deixou todo o dinheiro para o pai.As três páginas do testamento do jovem ator, depositadas em um tribunal de Manhattan, foram redigidas em abril de 2003, quando ele completou 24 anos e ainda não tinha conhecido a atriz Michelle Williams, que pouco depois se tornaria a mãe de sua filha.Veja algumas cenas do filme na matéria exibida no Programa Metrópolis da TV Cultura: http://www.youtube.com/watch?v=cWOfgkFceBg
Fonte: com informações do estadão.com.br e Programa Metrópolis

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Japoneses desenvolvem tecnologia anti-pirataria

Pesquisadores japoneses criaram uma nova tecnologia que usa interferência de radios infra-vermelhos para evitar que os piratas possam copiar filmes logo no dia da estreia. Leia mais...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Entrevista: Sílvio Meira, fundador do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife



Silvio Meira: ‘Se estiver esperando o futuro acontecer, é melhor ficar apavorado agora’

Por João Casotti


O desenvolvimento das novas tecnologias é exponencial. As transformações são tão intensas e profundas que as pessoas se surpreendem com as novidades que surgem a todo o tempo. O Nós da Comunicação conversou com o doutor em ciência da computação pela University of Kent at Canterbury, Sílvio Meira, momentos antes de sua palestra ‘Quem tem medo do futuro’, em um curso da Casa do Saber voltado para tecnologia. Segundo o professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, é preciso correr atrás das inovações tecnológicas, caso contrário, será inevitável uma relação temerária com o que está por vir.

Fundador do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R.), o especialista em tecnologia também comentou o processo de construção de redes ao longo da história da humanidade, desde a reunião em torno de uma fogueira até os sites de relacionamento. Além disso, falou sobre movimentos políticos na web – como o ‘Fora Sarney’ e as eleições de 2010 –, que ainda não deverão causar impactos efetivos no Brasil.

Confira, abaixo, a entrevista completa.

Nós da Comunicação – A era digital está causando profundas transformações na sociedade. São novidades a todo o momento. Mas, afinal, devemos ter medo do futuro?
Silvio Meira – Eu tenho uma perspectiva com relação ao futuro: se você estiver esperando que o futuro aconteça, é melhor ficar apavorado agora. A relação passiva com o porvir é sempre temerária. Você deixa as coisas ‘rolarem’ e, depois, se surpreende com elas. Mas, se estivermos participando da construção do futuro, estaremos falando de outra coisa, pois participar da construção do futuro significa, na prática, olhar para ele com olhos de construtor, ajudando a escrevê-lo. Se você está escrevendo o futuro ou escrevendo as regras de uso do futuro, mesmo que não entenda as tecnologias envolvidas, isso deixa de ser um problema.

Nós da Comunicação – Como as novas tecnologias e as redes de relacionamento estão impactando nosso cotidiano?
S. M. – Redes de relacionamento sempre existiram na história da humanidade. Em minha visão, o indivíduo é uma invenção razoavelmente nova. E se olharmos o indivíduo, a noção de identidade, de ser humano único com direitos fundamentais, é uma condição que vem da Renascença. A humanidade é gregária por natureza, sempre se organizou ao redor de redes. Então, a fogueira na vila em qualquer espaço geográfico do mundo também é uma rede. A própria tribo ou o núcleo familiar é rede.

O que passamos a ter são mecanismos nos quais posso formar redes que são deslocalizadas e dessincronizadas. As redes antigas podiam até ser deslocalizadas, como os correios e o Pen Club, um instrumento de formação de redes sociais antigo, no qual você escrevia uma carta dizendo quem você era. As pessoas desse grupo, que recebiam cartas de todo o mundo, redirecionavam a correspondência para outras pessoas e, dessa forma, montavam-se redes, efetivamente. Mas esse mecanismo era de mediação, e muito lento. Portanto, se eu quisesse agregar um número de pessoas – e eu fazia isso durante a universidade – tinha de mandar 500 cartas. O custo e o tempo para isso eram enormes.

Nós da Comunicação – E os impactos das redes virtuais?
S. M. – O que os mecanismos de formação de redes sociais virtuais criam é a capacidade de agir no tempo. Você pode agir em ‘real time’. Criar uma economia, uma comunidade em tempo real em cima das coisas que você está vivendo. Com isso, posso criar um movimento ‘Fora Sarney’ de uma hora para outra. Mas você pergunta: qual o impacto desse movimento na vida real? Nenhum. Porque o movimento ‘Fora Sarney’, no Twitter, envolveu só as pessoas que estavam no Twitter e elas têm um interesse periférico ao problema que o Sarney está causando. Não conseguimos atacar o problema real, que é afetar os eleitores do Amapá que o elegeram. Existe um número muito pequeno de pessoas que estão intensamente em rede. O que temos de discutir é: será que as pessoas estarão intensamente em rede, em larga escala social, no longo prazo? De tal maneira que as redes sociais serão virtuais também e, consequentemente, terão a capacidade de gerar impacto em tempo real nos problemas a seu redor? Se isso acontecer, teremos um impacto.

Posso, de uma hora para a outra, reunir mil pessoas para fazer alguma coisa. Nunca foi fácil, na história da humanidade, mobilizar esse contingente. Mas transfira o processo de representação democrática para a internet. Se eu conseguir mover o eleitorado de Sarney na rede, de repente o ‘Fora Sarney’ pode ter um impacto monumental. Isso ocorre à medida que a sociedade se virtualiza.

Nós da Comunicação – Nas eleições presidenciais dos EUA, a campanha de Obama pela internet foi um diferencial. Como você prevê essa disputa no Brasil em 2010? A internet será explorada pelos candidatos?
S. M. – À medida que os candidatos, as agências e os marketeiros se tornam capazes de usar a internet com consciência sobre seu efeito, haverá um uso, paulatinamente, mais impactante da internet em qualquer processo. Mas, em particular nas eleições do ano que vem, o número de brasileiros conectado à rede intensamente será menor do que 20 milhões de pessoas, com, talvez, 10 milhões ou mais na faixa que não vota. O tamanho da população realmente ativa brasileira na internet é menor do que a população de Portugal, sendo que o Brasil é um país de 200 milhões de habitantes. A definição de usuário da internet é aquela pessoa que usou a web pelo menos uma vez no último mês. Mas isso seria usar a internet como se estivesse enviando cartas.

Nós da Comunicação – Como você avalia o processo de inclusão digital do Brasil, pensando na qualidade da conexão no país?
S. M. – O governo, desde o começo da internet, não decidiu nenhuma política pública. Com isso, as pessoas tomaram isso em suas mãos para resolver o problema. O que aconteceu, na prática, foi que as pessoas buscaram a web pela via da renda familiar, com conexão diretamente em suas casas, enquanto as populações de baixa renda buscam a conexão pelas lan houses. O Sebrae, hoje, acredita que o Brasil tem entre 110 e 120 mil lan houses. Isso criou um mercado de acesso à web que levou um número gigantesco de pessoas a ter um acesso aleatório, de baixa qualidade e de pouca intensidade, medido em reais por minuto. Exatamente onde você mais precisa, é mais caro. Nas lan houses, você cobra a internet por tempo, e ela não é cobrada por tempo em nenhum lugar do mundo, pois eu pago um preço fixo para usar durante um mês inteiro. Mas é exatamente a parte de baixa renda da população que está pagando internet por hora. É como se ela estivesse, vez por outra, hospedada na internet, como quando vamos a um hotel.

Nós da Comunicação – A cultura colaborativa da internet impulsiona uma troca de informações e dados cada vez mais intensa. No entanto, propriedades e direitos autorais, muitas vezes, não são pagos. Você é a favor da cultura livre na web, como defende Cris Anderson em seu livro ‘Free’?
S. M. – Essas teses estão situadas em um espaço-tempo no qual você acabou com certo modelo de propriedade intelectual e não estabeleceu outro. Nesse vácuo, é preciso flexibilizar qualquer aperto legal ou processos jurídicos para deixar surgir o processo que vem depois. Existe um modelo diferente de fazer as coisas. Esse modelo encara a música e o vídeo, por exemplo, como um serviço, e não como produto. O MP3 é um modelo degenerado de produto, porque finge que se abstraiu, mas não se abstraiu totalmente. Estamos em um modelo de transição e, cada vez mais, vejo as coisas como fluxos. Vejo processos e não coisas. Eu não quero possuir um disco, mas ouvi-lo sempre que quiser. A forma de fazer isso, como não temos uma rede larga e ubíqua, ou seja, em todo lugar e o tempo todo, é você ter o arquivo. Mas essa forma é intermediária, não é a forma como vamos viver.

Fonte: http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=232&tipo=E

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tuiteiros' entregam o jogo da popularidade na web

FLÁVIO MOREIRA | Para o UOL Tecnologia

Como anda a sua popularidade no Twitter? Uma pesquisa desenvolvida pela empresa de estatísticas comScore aponta que o serviço de microblogs teve, em junho deste ano, um total de 44,5 milhões de visitas únicas. Em relação ao mês anterior, a marca representa um aumento de aproximadamente sete milhões de novos visitantes. E como usar tamanho crescimento para impulsionar o seu número de seguidores na rede?

Você pode nem saber, mas o que você diz no Twitter pode contar muito para a sua popularidade. De acordo com um estudo realizado pela agência Bullet de publicidade, visando entender o perfil do "tuitteiro" brasileiro, 86,9% dos usuários confiam na opinião das pessoas no Twitter. Leia mais...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cuidado com o que você escreve no seu PC do trabalho

O “Big Brother” corporativo. Leia mais no Opinião e Notícia:
http://opiniaoenoticia.com.br/sem-categoria/o-%E2%80%9Cbig-brother%E2%80%9D-corporativo/?twitter

Motorola lança Cliq para competir com iPhone


O Cliq foi apresentado pela Motorola nesta quinta-feira, 10. É o seu primeiro celular com software Adroid do Google. O aparelho estará disponível no mercado no fim do ano. O Cliq, como será nomeado nos EUA, ou Dext, no resto do mundo, será um novo modelo de “telefone inteligente”.

O objetivo da Motorola é concorrer com o iPhone e o BlackBerry. O equipamento busca facilitar o acesso à internet, especialmente a redes sociais e e-mail, e sincronizar a informação do usuário com dispositivos domésticos.

Buscador, mapas e e-mail estão entre os serviços do Google que acompanharão o uso do Android. Também será possível a criação de contas pessoais de correio eletrônico.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/vida/tecnologia/motorola-lanca-cliq-para-competir-com-iphone/?ga=dsf

O Facebook é uma ameaça à supremacia do Orkut no Brasil?

Especialistas analisam se rede social comandada por Mark Zuckerberg pode crescer a ponto de ser mais popular que o site do Google.Leia mais clicando no link abaixo, do IDG NOW:
http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/08/31/o-facebook-e-uma-ameaca-a-supremacia-do-orkut-no-brasil/

Conheça as dez personalidades mais convencidas da web

Se você ficou com uma pontinha de curiosidade para saber quem são essas personalidades que "sabem tudo", confira na matéria do IDG Now no link abaixo:
http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/09/10/conheca-as-dez-personalidades-mais-convencidas-da-web/

Censura? Globo cria normas para uso de redes sociais

Preocupada com o "boom" das redes sociais, a TV Globo divulgou um comunicado interno para seus funcionários onde cria regras para o uso de blog, Twitter e Facebook.
Segundo o colunista Lauro Jardim, da "Veja", estão proibidos "a divulgação ou comentários sobre temas direta ou indiretamente relacionados às atividades ligadas à Globo; ao mercado de mídia ou qualquer outra informação e conteúdo obtidos em razão do relacionamento com a Globo".

Outro ponto que deverá gerar polêmica é que só com autorização da Globo seus contratados poderão ter blog ou Twitter vinculados a outros veículos de comunicação.
O objetivo, segundo a emissora, é proteger seus "conteúdos da exploração indevida por terceiros, assim como preservar seus princípios e valores".

Fonte: http://entretenimento.br.msn.com/famosidades/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=21642382

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Protagonismo Cidadão


Por Christine Matos*

A comunicação mediada pela web 2.0, na qual um público ilimitado tem acesso a uma quantidade infinita de mensagens transmitidas em tempo real, está provocando uma verdadeira revolução, causando uma mudança do paradigma comunicacional. É o que alguns teóricos da comunicação chamam de passagem de uma prática da participação de massa receptiva para uma participação individual e ativa na forma de construção, difusão e armazenamento das informações, na qual o público não é apenas espectador, mas também sujeito do processo de comunicação participativa.

A dinâmica da interação mudou. A teoria de autores como Pierre Lévy e Massimo Di Felice, que compartilham a opinião de que no ciberespaço cada um é potencialmente emissor e receptor e que o meio oferece as condições de uma comunicação direta, interativa e coletiva, já é uma realidade. Estamos diante de um mundo interconectado por redes de informação, com interface multimídia e que possibilitou romper fronteiras. Sem dúvida, estamos a um clique de nos transportamos nessa via de mão dupla, em que podemos compartilhar experiências, preferências, arquivos de áudio, vídeo e muitas outras possibilidades de interação, possibilitando comentários e estimulando a construção coletiva.

Diante dessa realidade e com o crescimento dos blogs e das redes sociais, cidadãos anônimos se transformam em “jornalistas”, postando conteúdo colaborativo, emitindo opiniões e formando opinião. Um comentário negativo sobre uma marca, postado em um blog de grande audiência, pode abalar a reputação de pessoas e marcas. O monitoramento da internet passa a ser uma ferramenta indispensável para quem tem uma reputação a zelar. É o que fez o dono da rede de pizzarias Dominos, nos Estados Unidos, após ter visto imagens veiculadas no site de compartilhamento de vídeos You Tube, no qual dois funcionários da sua empresa gravaram um vídeo simulando falta de higiene na manipulação de alimentos na referida pizzaria. Mais de um milhão de pessoas viram essas imagens. O dono da Dominos teve que agir rápido e usar a mesma mídia para salvar a reputação da pizzaria.

Assim como há o lado negativo da interatividade, como o risco de um arranhão na reputação, a comunicação mediada por computadores na web 2.0 pode ser uma poderosa arma para fortalecer a marca de empresas que souberem tirar proveito do relacionamento que pode ser construído nas redes sociais. Inúmeras empresas marcam presença na internet, se comunicando através de blog, twitter, Orkut, facebook, entre outros canais. Veículos tradicionais como os jornais já sentem a força das mídias online. Anunciantes já dividem a publicidade entre jornais, emissoras de TVs e rádios e veículos online. O desafio para a mídia tradicional é oferecer um conteúdo que consiga atrair um público cada vez mais conectado e ávido por se sentir protagonista da história.

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* Jornalista, Pós-Graduanda em Assessoria de Comunicação pela Escola Superior de Relações Públicas de Pernambuco – Esurp.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Conteúdo jornalístico online: empresas formam consórcio

Por João Casotti, do site Nós da Comunicação, parceiro do Opinião e Notícia
| 26/08/2009


No início de agosto, o bilionário Rupert Murdoch, presidente e diretor-geral da News Corporation, um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, declarou a intenção de cobrar pelo conteúdo noticioso de alguns dos principais veículos de imprensa de sua empresa a partir de 2010.
Quase um mês após a declaração, o Los Angeles Times informou que executivos da News Corp. estão se reunindo com outras grandes organizações do setor, como o New York Times Co., o Washington Post Co., o Hearst Corp. e o Tribune Co. O objetivo é formar um consórcio entre as principais empresas do setor para a cobrança pela informação jornalística online.
Jonathan Miller, chefe do Departamento Digital da News Corp., é quem lidera a negociação entre os executivos. O caso de sucesso do Wall Street Journal Online, que cobra pelo conteúdo online e tem cerca de um milhão de assinantes digitais, está sendo utilizado como argumento para convencer outras empresas a aderirem ao projeto.
No entanto, analistas são cautelosos quanto à reprodução do sucesso do WSJ Online para outros veículos, pois os leitores da publicação especializada em mercado financeiro dependem do acesso a informações valiosas para o trabalho diário. Eles não garantem que o consumidor esteja disposto a pagar por informações gerais, como eventos esportivos, entretenimento ou notícias locais.
“Provavelmente, serão dólares pequenos. Para uma grande organização de mídia, será o mesmo que adicionar muito pouco a uma montante enorme de receitas”, afirma Eduardo Atorino, especialista em mídia da Benchmark Co., em entrevista ao Los Angeles Times.
Segundo a Newspaper Association of America (Associação de Jornais da América), a indústria de jornal impresso nos Estados Unidos teve uma queda de 28% em publicidade no primeiro semestre de 2009, sendo que a propaganda digital corresponde a apenas 12% das receitas. Além disso, um projeto da Pew Research Center sobre o setor apontou que a redução se deve principalmente à crise econômica e às mudanças estruturais dos negócios. O relatório registra a crescente migração de leitores e anunciantes para a internet.
Conteúdo publicado originalmente no site Nós da Comunicação, parceiro do Opinião e Notícia

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/leitor/iii-premio-opiniao-e-noticia/?ga=dtf

Digital Age 2.0: exemplo do maior sucesso de vendas 2.0 diz que segredo é ouvir consumidor e entregar felicidade

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009

Nestes próximos dias (26 e 27 de agosto), São Paulo está sediando a 3a. edição do Digital Age, evento criado em 2007, segundo a presidente e publisher do Now!Digital, Silvia Bassi, para mostrar aos empresários brasileiros que a internet seria o futuro. Passados três anos, com o futuro tornado um inexorável e desconfortável presente para muitos empresários que até hoje ainda não "deixaram a ficha cair", o Digital Age 2.0 foi brilhantemente aberto (adoro blog porque aqui, pelo menos, a gente pode adjetivar!) pelo jovem Tony Hsieh (tony@zappos.com ou, aqui, para segui-lo no twitter). O CEO da Zappos, maior loja online de sapatos, viu seu faturamento pular de US$ 1,6 milhão, em 2000, para US$ 1 bilhão no ano passado.

Mas, o que faz um vendedor de sapatos num evento como este? A resposta poderia ser exatamente o fantástico resultado de seu sucesso na internet, que acabou chamando a atenção da Amazon, a ponto de comprar o negócio. Mas a hostess Silvia Bassi foi bem mais jornalística, ao usar de uma objetividade quase ferina ao dirigir-se à plateia: "ele está aqui pela única razão de ter começado como empresário da era 1.0 e ter efetivamente entendido o que é trabalhar para o consumidor", disse. E, para deixar que o "padre" rezasse sua missa aos fiéis, ela saiu de fininho. E que missa!


O jovem careca, de calça jeans - no estilo de 10 entre 10 CEOS da nova era - parecia um buda moderno ao falar de coisas que os engravatados na plateia jamais esperariam ouvir como receita de sucesso. Pois onde mais - senão num templo budista ou em qualquer outro local se falaria de felicidade?

Porque é esta a base de todo o sucesso por trás da Zappos. Ao invés de focar suas energias em tipo de mercado, seus sócios concentraram-nas em valores. E os seguiram à risca, com comprometimento - seus e de todos os funcionários que sempre admitiram (ou demitiram) ao longo dos pouco mais de 10 anos de existência da marca: ser a melhor experiência que o consumidor possa ter, não importa para que produto. A isso, Hsieh chamou de PEC = Personal Emotional Commitment. Por isso, para 2009, a Zappos tem como meta ser reconhecida como a empresa dos três Cs: de clothing, customer services & culture (vestuário, prestação de serviços ao consumidor e cultura).

Com histórias como "tudo começou com meu sócio vendendo sobras das pizzas que pedíamos no quarto que dividíamos na faculdade", que somente CEOs do porte de Steve Jobs, Bill Gates e, agora, Tony Hsieh têm permissão para contar, o diretor da Zappos disse que para alcançar o objetivo de 2009 não pretende investir rios de dinheiro em publicidade e propaganda. Ele hoje sabe que o consumidor vai fazer isso por ele; seu foco está no investimento diário feito internamente, na cultura da empresa; em manter sua marca forte para entregar a melhor experiência aos consumidores. "Bem atendidos, eles mesmos espalharão as melhores notícias", completou, usando o buzz - o word of mouth.

Pirâmide da felicidade

O segredo está em espalhar a felicidade do começo ao fim - e o começo está nos funcionários da empresa. Ao estimulá-los com valores da empresa e ao manter na Zappos as pessoas com perfil semelhante - com visão de longo prazo, dando-lhes espaço para crescer e responsabilizar-se pelos resultados dos quais, ao final, todos se beneficiarão, eles não somente se motivam, como fazem crescer a cadeia. A multiplicação de resultados é apenas uma consequência desta onda.

"E não é papo da boca prá fora", ele alertou - mas levado a sério diariamente. Por isso, inclusive, mantém uma política de propor a quem quiser, sair da empresa levando R$ US$ 2 mil - a qualquer momento em que se sinta desestimulado. Mais do que isso, o investimento interno envolve:

1) Não pressionar representantes de vendas com metas de vendas baseadas em desempenho ou tempos de ligação;
2) Focar o relacionamento via telefone como um dos melhores instrumentos à disposição para interagir com o cliente, de forma a fazê-lo experienciar o que quer que seja para ele sair feliz desta experiência;
3)Manter o depósito funcionando 24h, 7dias por semana, inventoriando todos os produtos;
4)Nos cinco dias da semana, a empresa trabalha com os funcionários no escritório em Las Vegas em cima do treinamento sobre os valores e cultura da empresa, serviços ao consumidor e controle de estoque;
5) A criação e manutenção do programa US$ 2 mil para deixar a empresa;
6) Entrega do Livro de Cultura da empresa;
7) Entrevistas e revisões de desempenho com 50% do peso baseado no encaixe do funcionário nos valores e na cultura da empresa.
8) O uso do Twitter para ajudar a construir a imagem da empresa.

E quais são os valores que fizeram da última do alfabeto a primeira do mundo?


Quem sabe não tem medo de ensinar e muito menos de dividir conhecimento. Para fazer sua empresa, que está na letra Z - de zebra - a chegar na frente de todas, tirando nota A, Tony Hsieh abriu por completo sua apresentação e disse que qualquer pessoa pode solicitá-la (via e-mail ou twitter, razão pela qual você pode dar um rolé para cima e pedir já o seu exemplar - já que entende agora porque eu coloquei os contatos dele aqui), além de colocá-la à disposição dos presentes, provavelmente via twitter. Como nem todos lêem inglês, aqui vai a cereja, condensada em dicas:

O maior valor da empresa é entregar o WOW (literalmente deixar o cliente boquiaberto!) com a experiência que ele terá vivenciado ao entrar em contato com a sua marca.
Abrace a mudança e seja você um criador dela.
Crie espaço para diversão e uma certa dose de esquisitice também.
Seja aventureiro, criativo e aberto ao que vier.
Persiga o crescimento e o aprendizado.
Construa relacionamentos abertos e honestos com a Comunicação
Desenvolva um espírito de grupo positico e familiar dentro da empresa.
Faça mais com menos.
Seja passional e determinado.
Acima de tudo, seja simples ou despretencioso.



Simples assim e, o melhor - o crème de la crème não ficou para o final, como costuma acontecer em eventos do tipo. Ao contrário, deve ter gerado um belo trânsito ao redor do World Trade Center de São Paulo, o suficente para lotar os quase 800 lugares do auditório do business center do local.

Fonte: Mosaico Social

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Festival Internacional de Linguagem Eletrônica File 2009

Uma dica interessante para quem curte arte em linguagem eletrônica e está ou vai a São Paulo é o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica - File 2009, que está em cartaz até o dia 30 de agosto, no Centro Cultural Fiesp-Ruth Cardoso/SESI, na Avenida Paulista, 1313.Lá você vai poder conferir uma grande mistura de música eletrônica, arte, interatividade e muita tecnologia.Mais informações

sábado, 8 de agosto de 2009

China proíbe choque para tratar vício em internet

Julho 15th, 2009

Com mais de 300 milhões de internautas, a China já é o país com o maior número de usuários da rede mundial de computadores. Também é lá que se registra a maior incidência de distúrbios psicológicos e dependência gerados pela navegação excessiva na web. Mais de 200 organizações em todo o país se especializaram no tratamento desses distúrbios. E muitas delas prescrevem eletrochoques para os jovens viciados na rede, seguindo o método desenvolvido pelo médico Yang Yongxin, responsável pelo Centro de Tratamento para Vício em Internet no Hospital Psiquiátrico da província de Linyi. No procedimento, que custa cerca US$ 800, os jovens são privados de qualquer contato com o mundo exterior. Após uma série de denúncias, o Ministério da Saúde da China acaba de proibir o procedimento, afirmando que “a terapia de choque para curar dependência de internet não tem fundamento ou evidências em pesquisas clínicas, e assim sua aplicação não é apropriada”.

Via Reuters.
Fonte: http://blogs.band.com.br/anderaos/

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Revista Mundo Estranho

Pergunta de Julho

Por que as apresentadoras e jornalistas da TV sempre têm cabelo liso?
A mais criativa:
Porque, como todo mundo sabe, apresentadoras e jornalistas não podem ser "enroladas", ou seja, as matérias têm que ser "lisas" e "sem pontas duplas", senão há uma "queda" de audiência. Para "revigorar" a matéria, deve-se colocar "luzes" em cima de assuntos legais, como a MUNDO ESTRANHO faz todo mês! Deixa os dias de leitura menos "rebeldes" e mais "revigorados"!
Aurora Guimarães Cabaral, Rio de Janeiro/RJ

A mais correta:
As apresentadoras de TV têm cabelo liso para que o efeito chroma-key (substituição do cenário do estúdio por imagens) funcione melhor. O cabelo crespo dificulta o recorte da apresentadora para o fundo.
Certíssimo, Eduardo. Embora a maioria dos leitores tenha respondido que o cabelo liso está relacionado à estética, a questão é técnica mesmo. Para ver os selos que aparecem na chamada das matérias, existe um painel azul no cenário dos telejornais - o chroma-key - que é substituído por uma imagem digital. Por isso, é importante que os cabelos estejam lisos, para facilitar o recorte do rosto da apresentadora no computador. Veja na próxima edição uma matéria que explica o funcionamento do chroma-key.
Eduardo Santos da Silva, Florianópolis/SC

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Piratas falsificam perfis de famosos e empresas nas redes sociais

Fonte: Veja
31 de julho de 2009

Por Rafael Sbarai

Uma prática ilegal tão velha quanto a internet vem ressurgindo com toda a força em redes sociais como Facebook e Twitter: a criação de um perfil ou de um endereço de página (URL) falsos. No vale-tudo da internet, os piratas digitais criam subdomínios customizados que simulam a identidade de outra pessoa ou empresa para depois negociar o endereço (confira relação), ou usam a página para prejudicar a imagem de uma personalidade ou grande corporação.Leia mais

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Saiba como e por que o twitter é usado como vitrine profissional

21/07/2009 - 16h01

SÃO PAULO - "What are you doing?". A pergunta em inglês, que significa o que você está fazendo, está na página principal do twitter, rede de relacionamentos da internet que em poucos anos de existência já se transformou em uma vitrine para muitos profissionais brasileiros. Leia mais

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Hackers invadem Twitter e causam preocupação com a segurança na Internet

16/07/2009

The New York Times
Você pode pensar que sua senha protege a informação confidencial nos sites, mas como os executivos do Twitter descobriram, essa é uma suposição perigosa.

A Internet estava agitada na quarta-feira após a revelação de que um hacker tinha exposto informação corporativa sensível sobre o Twitter, após invadir a conta de e-mail de um funcionário. A brecha levantou um alerta para indivíduos e empresas a respeito das senhas usadas para proteger a informação sensível que armazenam na Internet.Leia mais

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Participação do Twitter no Brasil chega a 15% em junho, diz Ibope

Evelin Ribeiro, repórter do IDG Now!
13-07-2009

Penetração do microblog entre internautas brasileiros é percentualmente maior que a dos Estados Unidos e a do Reino Unido.

O Brasil assumiu a liderança em penetração do Twitter. No mês de junho, 15% dos cerca de 34 milhões de brasileiros que acessaram a internet visitaram o serviço de microblog, aponta a empresa de medição de audiência de Internet Ibope Nielsen Online.

Com os números, o Brasil fica à frente dos Estados Unidos, onde o Twitter é usado por 11% dos internautas e Reino Unido, onde a penetração é de 9%.

Em maio, o número de brasileiros que acessaram o Twitter foi de 3,7 milhões de pessoas, uma penetração de 10,7%, incluindo usuários de internet domésticos e corporativos.

A medição do Ibope Nielsen Online registra quem acessou o serviço, seja ele usuário ou não, e não contempla inscritos que usam softwares no desktop para publicar as mensagens curtas.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Para que servem os amigos: criador do Facebook traça planos ambiciosos para o site

03/07/2009
Fonte: Financial Times

David Gelles

Agora que a sua liderança como rede social online está mais assegurada, o objetivo da companhia de Mark Zuckerberg é a obtenção de lucros e de uma presença duradoura em outros sites - uma tarefa que não é fácil.


Mark Zuckerberg, que criou um software para música na 6ª série, hoje é dono do Facebook

Mark Zuckerberg delegou à sua jovem companhia uma missão de grande amplitude. Segundo este executivo que tem um rosto de criança, a meta do Facebook é "proporcionar às pessoas poder de compartilhamento, a fim de tornar o mundo mais aberto e conectado".

Se isso soa como um eco deliberado da missão notavelmente ampla declarada por uma outra jovem companhia da Internet, o fato não é uma coincidência. O Google teve a temeridade de alegar que um dia "organizará todas as informações do mundo e as tornará universalmente acessíveis". Zuckerberg dá a impressão de ter descoberto uma maneira melhor de fazer isso, tendo como cerne pessoas em vez de algoritmos.

O futuro do Facebook
Quatro desafios de natureza social e global com os quais o site se depara

Dinheiro: A companhia pode estar no caminho certo para ter um lucro de mais de US$ 500 milhões (305 milhões de libras esterlinas, 360 milhões de euros) neste ano, mas o Facebook deverá desembolsar mais do que isso. E não parece que ele equilibrará o fluxo de caixa até o final deste ano. Um recente investimento de US$ 200 milhões feito pela Digital Sky Technologies, uma companhia russa, acabou com as preocupações imediatas com a possibilidade de que a redes social crescesse mais do pode, mas ela ainda não demonstrou ser capaz de criar um negócio significante a partir da sua base formada de usuários ávidos

Competição Outras companhias estão procurando construir os seus próprios serviços para trazerem experiências sociais para a Web. Conforme o Twitter demonstrou, elas são capazes de crescer rapidamente com a fórmula correta. Algumas das maiores companhias da Web estão agora voltadas contra o Facebook. Um consórcio que inclui o MySpace e o Google apoiou um serviço que permite aos usuários movimentarem as suas identidades pela Web com um único login

Regulação: O Facebook está criando um dos maiores bancos de dados pessoais da Web. Até o momento ele manteve-se distante das batalhas com os reguladores, mas, à medida que expandir-se pelo mundo, isso poderá mudar. No mês passado, um conselho consultor da Comissão Europeia propôs a adoção de regras de privacidade mais estritas para todas as redes sociais a fim de garantir que informações privadas não sejam utilizadas de maneira abusiva

Execução: O gerenciamento do seu rápido crescimento e a adaptação e a expansão do seu serviço sem alienar os usuários existentes são os desafios mais diretos para o Facebook. Em fevereiro deste ano, a empresa irritou muita gente ao atualizar silenciosamente as suas cláusulas de serviço, inserindo uma linguagem que alguns viram como uma tentativa de se apossar do conteúdo dos usuários. Esse foi um lembrete doloroso de um problema anterior referente à privacidade. Em 2007, a companhia introduziu um serviço que compartilhava dados sobre a atividade dos usuários de outros sites com os seus amigos do Facebook. Houve indignação e a rede cancelou o serviço. Esses episódios podem ter perturbado os usuários, mas, pelo menos por ora, eles não dispõem de outro site para onde ir
Até recentemente, era fácil descartar tais ambições como sendo manifestações da autoconfiança exagerada de um empresário novato. Afinal, Zuckerberg criou o site de rede social apenas cinco anos atrás no seu quarto no dormitório da Universidade Harvard. Até 2006, apenas estudantes de segundo grau e universitários podiam ingressar na rede. E o Facebook, que permite que as pessoas acompanhem o que os seus amigos dizem e fazem, não era sequer a maior rede do gênero. O MySpace tinha um maior número de usuários.

Mas, após um ano de crescimento rápido durante o qual superou o MySpace e entrou para a lista dos websites mais visitados do mundo - ele atualmente registra mais visitas diárias do que o Yahoo -, o Facebook atingiu um ponto crítico. O fato formidável para Zuckerberg é que a sua criação está evoluindo de algo no qual adolescentes passavam horas ociosas para uma das plataformas dominantes da Internet, um local que é o ponto de partida para centenas de milhões de pessoas e o principal foco de atividades enquanto elas navegam pela Internet.

"Agora sentimos que o Facebook é algo bastante universal", diz Zuckerberg, sentado em um sofá nos novos escritórios da sua companhia em Palo Alto, na Califórnia. Eles explica que o Facebook não é mais apenas uma forma de os jovens desperdiçarem seu tempo, mas sim uma valiosa ferramenta de comunicação para todo mundo, desde avós na Escócia até pequenos empresários na Eslovênia. "No decorrer do tempo nós podemos continuar crescendo e atingir quase todo mundo".

Porém, esta vasta ambição tem pela frente desafios enormes. O Facebook esperar obter um lucro de cerca de US$ 500 milhões (305 milhões de libras esterlinas, 357 milhões de euros) neste ano, mas gastará mais do que isso para firmar a sua presença global. Até mesmo segundo as próprias projeções da companhia, é possível que os lucros não superem os custos até o final do ano que vem.

E ela tampouco demonstrou ser capaz de concretizar o seu enorme potencial de obtenção de dinheiro ao transformar-se em um foco de tamanha atividade na Internet. Como a maior rede social do ciberespaço, o Facebook conta com uma enormidade de dados pessoais a respeito dos seus cerca de 225 milhões de usuários ativos e com um panorama único das conexões sociais que permeiam grande parte das comunicações e interações na Web. No entanto, as formas tradicionais de propaganda na Web não se encaixam bem com essas informações altamente pessoais, e o Facebook precisa ainda elaborar um método que tire vantagem do papel que ele desempenha nas vidas online dos seus usuários.

Além disso, à medida que o Facebook procura estender o seu alcance pela Web, parece que formas inesperadas de interação online ainda podem emergir quase que da noite para o dia. A ascensão súbita do Twitter, o serviço de micro-blog, demonstra que os usuários da Internet ainda estão dispostos a mudar de hábitos com velocidade surpreendente. Isso faz com que se questione se é possível que o Facebook, da mesma forma que as redes que ele eclipsou, possa em breve sair de moda.

Zuckerberg reconhece que o Twitter pegou o Facebook desprevenido, embora ele minimize a significância disso. "Quando o Twitter começava a passar pela sua primeira fase de grande crescimento, eu percebi que havia algumas coisas que eles estavam fazendo muito bem, e que faria sentido que os usuários desejassem fazer tais coisas no Facebook", diz ele. "Mas, à medida que começamos a explorar algumas dessas possibilidades, fiquei impressionado com o quanto os dois serviços são diferentes".

Isso, porém, não leva em consideração os dois maiores reconhecimentos do valor do Twitter pelo Facebook, primeiramente tentando comprar a companhia rival e, a seguir, quando a oferta de US$ 500 milhões foi rejeitada, imitando parte do design e da funcionalidade do Twitter. Na última quarta-feira, o Facebook tomou mais uma iniciativa no sentido de conter o Twitter, anunciando que passaria a encorajar alguns usuários a compartilhar uma parcela bem maior das suas informações, incluindo atualização de status, com todo mundo na Web.

Enquanto reage a novas ameaças, Zuckerberg pretende estender o alcance da sua companhia e aprofundar as conexões desta com os seus membros. Quanto a isso, pelo menos, ele obteve alguns resultados notáveis. O número de usuários do Facebook está aumentando rapidamente - mais da metade se inscreveu nos últimos 12 meses. Ele está disponível em 50 idiomas e em praticamente todos os países do mundo. E, talvez o mais importante, os usuários do Facebook parecem ficar viciados. De fato, o site mostrou-se "grudento". Mais de 100 milhões de usuários conectam-se ao Facebook pelo menos uma vez por dia.

Há quem alimente uma ambição ainda maior para o futuro. O novo membro da diretoria da empresa, o fundador do Netscape, Marc Andreessen, diz que, no curto prazo, o Facebook "almejará 500 milhões, e talvez um bilhão" de usuários. Mas, potencialmente, ele é capaz de atingir todo indivíduo que estiver online. "Em algum momento o nosso número de usuários será equivalente à quantidade de pessoas que contarem com energia elétrica", diz Andreessen.

Porém, a abrangência por si só não é suficiente, conforme Andreessen bem sabe. O Netscape era o principal navegador no início da era da Internet, mas acabou sendo superado pelo Internet Explorer da Microsoft, e terminou sendo vendido à AOL, um portal da Web que também mergulhou na irrelevância. Muito mais importante é saber se o Facebook conseguirá transformar-se em uma ferramenta central para a forma como os usuários conduzem as suas vidas online - e se a companhia será capaz de proporcionar aos negócios uma nova e valiosa maneira de alcançar esses usuários.

Zuckerberg aposta que a Internet está se tornando um local mais social e que o "gráfico social" mantido pela sua companhia - o mapa das conexões que ligam os usuários através de redes familiares, sociais ou de negócios - acabará revelando-se uma das principais formas como as pessoas organizam as suas vidas online.

Outros sites estão procurando imitar as redes sociais, acrescentando recursos que permitem aos usuários construir perfis, conectar-se com outros usuários e compartilhar conteúdos. O Twitter e um outro serviço similar, o FriendFeed, oferecem gráficos sociais concorrentes. O Google também conta com uma equipe que trabalha com produtos sociais. Os especialistas da indústria chamam isso de "web social".

"Os recursos de redes sociais e os seus amigos irão para onde você for", diz Jeremiah Owyang, analista da Forrester Research, que recentemente publicou um relatório sobre a web social. "Isso modificará a forma como as pessoas interagem na Internet".

Segundo os seus defensores, a web social poderia funcionar como um filtro mais personalizado para a navegação pela web pública. Em vez de conectar-se ao Google News e descobrir aquilo que um algoritmo determinou que são as principais notícias, o usuário poderá navegar para artigos de noticiários através dos links que foram enviados por amigos. Os links no Facebook representam 19% dos acessos ao Huffington Post, o popular blog de Washington. Eles são também os principais geradores de tráfego para o site de fofocas de Perez Hilton.

Certamente, aqueles que buscam lucros com o Facebook estão convencidos de que o sistema é promissor. "Se você pedisse hoje a um jovem de 20 anos que abrisse mão ou do Google ou do Facebook, ele desistiria do Google", afirma Mark Pincus, diretor-executivo da Zynga, que cria aplicações para o Facebook, e fundador da Tribe Networks, uma rede social anterior. "A web social é mais pessoal e mais relevante para o indivíduo".

Mas o Google concretizou grande parte do potencial da Internet com uma abordagem bem mais mecanicista. Ao contrário do Facebook, o Google também descobriu uma maneira de transformar isso em um negócio tremendamente lucrativo. Além do mais, ninguém sabe ao certo se as pessoas desejam abandonar a Web tradicional e adotar uma Web baseada em recomendações de amigos.

Entretanto, o Facebook está apostando na web social e procurando consolidar a sua vantagem inicial. O plano tem vários elementos. Parte dele foi elaborado para fazer com que os usuários usem mais o seu tempo e realizem uma maior parcela das suas atividades online no site do próprio Facebook.

Em 2007, a empresa lançou o Facebook Platform, no qual outras companhias podem lançar e operar aplicações, tais como jogos e brincadeiras dos quais participam grupos de amigos. Atualmente o Platform conta com mais de 52 aplicações, algumas das quais têm mais de 10 milhões de usuários.

Uma parte mais recente do plano consiste em inserir o Facebook no contexto maior da Web. Através do Facebook Connect, lançado no ano passado, os usuários podem agora acessar mais de 10 mil sites externos usando as suas contas Facebook como uma espécie de passaporte da Internet. De fato, Zuckerberg vislumbra um dia no futuro próximo em que haverá mais atividades relacionadas ao Facebook em outros sites do que no Facebook.com. "Essa é uma grande parcela do futuro", diz ele. "Um gráfico verdadeiramente interoperável das identidades das pessoas que elas podem levar consigo para outros locais".

As ambições do Facebook estão despertando a atenção de algumas das mais poderosas companhias da Web. "Há muita gente procurando ter um espaço no qual os indivíduos se identifiquem", diz Chris Messina, um entusiasta da web social e membro da diretoria da Fundação OpenID, que está patrocinando o seu próprio login universal. "Todo mundo quer ter o seu próprio serviço de 'conexão'". Entre as empresas que apoiam a OpenID estão a AOL, o Google, o MySpace e o Yahoo, que estão colaborando em um conjunto de padrões abertos. O Facebook está trabalhando no seu próprio sistema.

Essa abordagem fechada poderá fazer com que a empresa perca a sua vantagem inicial referente à conexão à web social, adverte Kevin Marks, que dirigiu alguns projetos sociais do Google até o mês passado, quando deixou a companhia: "No longo prazo, as iniciativas abertas sempre vencem, porque elas resistem às mudanças corporativas".

Mas até mesmo aqueles indivíduos alinhados com concorrentes reconhecem que o Facebook conta com uma dianteira enorme. "Dentre todos os protagonistas atuais, são eles que parecem ter o ímpeto e as pessoas certas", diz Messina, do OpenID. "Se o Facebook tiver sucesso, ele terá uma grande fração de influência na maneira como a web social tomará forma".

Tradução: UOL

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Festa comemora adiamento do filtro de Internet chinês

Por Emma Graham-Harrison

PEQUIM (Reuters) - Internautas chineses lotaram um bar da moda em Pequim na quarta-feira para celebrar a suspensão, no último minuto, da adoção de um software de filtragem imposto pelo governo e defender a liberdade de expressão no país gerido pelos comunistas.

Vestindo camisetas que zombavam do programa "Represa Verde", cerca de 200 moradores de Pequim haviam chegado ao bar, pela metade da manhã, para comer um desjejum chinês tradicional, denunciar a censura e preparar uma festa que se estenderia pelo resto do dia.

Originalmente concebida como um boicote à Internet que marcaria o lançamento do filtro, em 1o de julho, e como forma de dar a uma geração viciada em Internet algo que fazer durante as 24 horas que passariam offline, a atmosfera do evento era festiva, e os convidados comemoravam o que muitos viam como vitória inesperada contra a censura estatal.

"Trata-se de um raro exemplo de adiamento de uma decisão importante do governo na noite anterior à data em que entraria em vigor", disse Ai Weiwei, o artista que organizou o boicote e a festa.

Pequim reverteu surpreendentemente a sua decisão, na terça-feira, horas antes da entrada em vigor de uma norma que forçaria todos os computadores novos vendidos no país a trazerem instalado o programa de filtragem.

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação anunciou que a adoção da regra seria adiada e não comunicou nova data.

Funcionários do governo chinês informaram que o objetivo do software seria combater a pornografia na Internet. Mas ele foi criticado por ativistas, organizações setoriais e autoridades estrangeiras por ser politicamente intrusivo, tecnicamente deficiente e comercialmente injusto.

"Estamos muito satisfeitos porque conseguimos o que queríamos", disse o artista Liu Yaohua, 27.

Fonte: REUTERS

http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/reuters/2009/07/01/ult3949u6140.jhtm

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Twitter como ferramenta de jornalismo online

O artigo aborda a utilização do Twitter, uma rede social mediada por computador, como ferramenta que vem sendo bastante utilizada por meios de comunicação e jornalistas para publicar seus conteúdos de forma mais ágil e com maior interação entre os usuários da internet, dando mais dinamismo ao jornalismo online.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

MySpace deve encerrar operação no Brasil

Decisão faz parte do plano de reestruturação anunciado pela matriz americana. Quatro escritórios internacionais fecharão e dois terços dos funcionários serão demitidos

Jonas Furtado - Atualizada às 15h57

23/06/2009 - 10:35

O escritório brasileiro do My Space será afetado pelo corte de funcionários anunciado pela matriz nos Estados Unidos. A operação do Brasil, que conta com dez funcionários atualmente, deve ser encerrada no começo de julho. Há uma chance remota de que alguns cargos das áreas administrativas e comerciais sejam mantidos. O fim da área de conteúdo já foi definido.

"É uma decisão estratégica. Não pode ser financeira porque sempre operamos no azul", diz Angelos Ktenas Jr, diretor de conteúdo. "O escritório brasileiro não tem dois anos de funcionamento e já é o oitavo mais lucrativo entre todos."

Uma das redes sociais online mais populares do mundo, o My Space informou hoje, em comunicado oficial, que implantará um plano de reestruturação do negócio. Segundo a News Corp, conglomerado de mídia detentor da rede social, as medidas contemplam a demissão de dois terços de todo o contingente de funcionários e o fechamento de pelo menos quatro dos escritórios internacionais que mantém em quinze países.

Na semana passada, a empresa havia informado que reduziria em 30% o seu quadro de funcionários em todo o planeta (leia mais sobre isso aqui). Mas as medidas anunciadas hoje foram ainda mais drásticas. Cogita-se que, em tempos de crise e contenção de despesas, a estratégia do novo executivo-chefe, Owen Van Nattta (no posto há dois meses) seja concentrar forças no mercado americano.

As operações chinesas e japonesas, independentes da matriz americana, não serão afetadas. As filiais de Londres, Berlim e Sidnei se tornarão os principais centros regionais da rede após a reformulação. Assim, além do escritório brasileiro, correm risco os da Argentina Canadá, França, Índia, Itália, México, Rússia, Suécia e Espanha.

Atualmente, o MySpace conta com cerca de 450 colaboradores em diferentes países. Após os cortes, esse número deverá ser reduzido para 150 funcionários.

Fonte: meio&mensagem
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?MySpace_deve_encerrar_operacao_no_Brasil

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Petrobras usa blog para vazar reportagens

Alvo de CPI, estatal divulga e-mails com pedidos de informações para reportagens não concluídas; empresa diz que "não é ilegal" Estatal criou site na internet para responder textos da imprensa e críticas feitas pela oposição após a criação de comissão no Senado
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
Alvo de uma CPI no Congresso, a Petrobras decidiu tornar públicos, em um blog que criou na internet, os e-mails enviados por jornalistas que procuram a assessoria de comunicação da empresa, no Rio, para obter informações e esclarecimentos para reportagens que ainda estão em andamento.A empresa colocou o blog no ar no último dia 2, como parte da estratégia da comunicação lançada pela estatal após a abertura da CPI (http://petrobrasfatosedados.wordpress.com/).Na noite de ontem, o objeto de reportagens que a Folha ainda apura - com questões endereçadas à empresa, para que possa oferecer a sua versão dos fatos- foi publicado no blog pela Petrobras.A Folha fez perguntas a respeito da contratação de advogados sem licitação, sobre os custos de um gasoduto no Amazonas e, por último, acerca de gastos com patrocínios de festas no Nordeste.Questionado pela Folha, o gerente de imprensa da estatal, Lúcio Pimentel, disse que a Petrobras vai manter a decisão de divulgar e-mails de reportagens ainda em andamento. Disse que se trata de uma "política de transparência" adotada pela direção da empresa.A atitude da Petrobras motivou os jornais "O Estado de S. Paulo" e "O Globo" a indagar se a empresa havia pedido autorização à Folha para divulgar seus e-mails. A Petrobras respondeu: "Não houve divulgação do e-mail, e sim das perguntas e respostas dadas ao jornal [Folha]. No entendimento da Petrobras não há ilegalidade, pois o conteúdo divulgado é público".Segundo a companhia, a "intenção é tornar públicas as respostas enviadas pela companhia, de forma completa e sem edição dos dados, sobre todos os questionamentos feitos pela imprensa".Segundo a Petrobras, o blog é gerido por "profissionais da empresa". De acordo com resposta divulgada mais cedo no blog, por conta de reportagem de "O Globo", a Petrobras conta com 1.050 jornalistas contratados, sendo 400 na área da comunicação institucional.A Petrobras também tem usado o blog para comentar e criticar reportagens já publicadas pela imprensa.Dos comentários postados no blog até a noite de ontem, a maioria era de apoio à companhia. Muitos atacavam veículos de comunicação e jornalistas. Conforme o texto sobre a política de comentários, eles precisam passar por um moderador da empresa antes de ir ao ar.O advogado José Paulo Cavalcanti Filho, especialista em legislação de imprensa, diz não ver ilegalidade. "É apenas uma deselegância com os jornais. Do ponto de vista da democracia, não é ruim, pois a ideia é que a pergunta vai ao ar, de maneira que qualquer um do povo toma conhecimento."

ERRAMOS


BRASIL (6.JUN, PÁG. A12) A Petrobras tem 1.150 profissionais na área de comunicação, e não 1.050 jornalistas, como afirmou erroneamente o texto "Petrobras usa blog para vazar reportagens".

Fonte: Folha de São Paulo, em 6/6/2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Redes Sociais e Campanha Política

Políticos vão cair na Web nas eleições de 2010

by Pedro Costa
O portal Veja.com está com um especial sobre o uso das redes sociais nas eleições do ano que vem. As matérias esclarecem qual será o papel das novas mídias online no cenário político brasileiro. Vale a pena conferir!

Eleições 2010

Uso das redes provoca discussão legal
Veja.com
17 de junho de 2009
Luiz De França

O uso das redes sociais por políticos e partidos provoca outro debate: a legalidade das ações perante a Justiça Eleitoral. Segundo Luiz Marcio Pereira, juiz da segunda instância do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, a falta de uma regulamentação sobre o assunto por parte do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) abre uma espécie de vácuo jurídico, que permite que os políticos se expressarem virtualmente em ano pré-eleitoral. “Desde que não haja pedido de voto, referencia a sigla partidária e nenhuma menção a eleição, não vejo problema algum”, afirma o magistrado.

Uma comissão recém-formada na Câmara dos Deputados analisa a elaboração de nova legislação que promete liberar o uso da internet em período eleitoral e autorizar as doações on-line para os partidos já em 2010. A reforma deverá entrar na pauta de votação do plenário antes do início do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

O consultor em marketing político Gaudêncio Torquato lembra que o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, já demonstrou interesse em uma legislação eleitoral que abranja a internet e suas ferramentas. “Espero que esse interesse dos deputados e senadores pelo Twitter se reverta nisso”, diz Torquato.

Confiante nessa possibilidade, a Talk Interactive, agência responsável pela campanha on-line de reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, em 2008, fechou um acordo com a Blue State Digital – empresa responsável pela campanha na internet de Barack Obama. O objetivo da empresa brasileira com o acordo é adquirir ferramentas de relacionamento digital que possibilitem a arrecadação de doações financeiras de pessoa física.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/reforma-eleitoral-redes-campanha-doacoes-online-477462.shtml

Entrevista

Uso das redes provoca discussão legal

Veja.com
17 de junho de 2009
Luiz De França

Moriael Paiva, diretor de criação da Talk Interactive

Moriael Paiva, diretor de criação da Talk Interactive

Uma forma de medir o interesse dos políticos pela internet e pelas redes sociais é contar o número de consultas que eles têm feito a especialistas no assunto. Moriael Paiva, diretor de criação da Talk Interactive - agência de marketing digital que comandou a campanha on-line de reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), em 2008 -, afirma que ao menos um político o procura a cada semana em busca de conselhos, sendo que ao menos um deles é um presidenciável. Na entrevista a seguir, Paiva fala do interesse dos políticos pelas redes sociais e pela internet em geral, de que forma essas ferramentas deverão ser usadas em 2010 e ainda da discussão legal a respeito: a falta de uma legislação específica deixa a questão a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE).

O Congresso Nacional começou a discutir um projeto de lei que libera o uso da internet durante todo o processo eleitoral. Isso vai ajudar na popularização das redes?
Os brasileiros estão entre os que mais acessam a internet, e são maioria quase absoluta no Orkut. Em um universo como esse é quase impossível proibir que as pessoas entrem nesses ambientes para discutir política. Se a internet for de fato liberada, poderemos repetir aqui no Brasil o sucesso e a contribuição que ela desempenhou nas eleições americanas.

Liberar sem qualquer restrição?
Acho que tem que liberar, mas com regras para que se utilize a internet com responsabilidade. Durante a disputa pela prefeitura de São Paulo de 2008, cerca de 45 vídeos de conteúdo agressivo foram publicados no YouTube contra o candidato à reeleição, Gilberto Kassab. Do mesmo jeito que não se pode agredir um candidato na TV, não se deve fazer o mesmo na internet.

Como foi trabalhar em uma campanha eleitoral, como a de Kassab, sem liberdade para explorar todos os recursos da internet e como será trabalhar em uma campanha com uso liberado?
O TSE baixou uma norma que cada TRE interpretou de um jeito. No Rio, foi liberado, em outros estados o uso foi mais flexível. Já em São Paulo, tudo foi proibido. Mesmo assim, conseguimos, dentro da lei, oferecer o que achávamos necessário para melhorar a comunicação com o eleitor, como portal, blog e alguma coisa de redes sociais. Se a internet realmente for liberada, quem vai ganhar é o eleitor, que poderá ter mais acesso aos candidatos e conhecer e discutir melhor suas propostas.

Qual a melhor maneira de utilizar as redes sociais?
O grande segredo da campanha do Barack Obama nos Estados Unidos foi direcionar sua campanha com mensagens para determinados públicos e temas abordados nas redes sociais, respeitando a vontade de cada um de participar do processo ou não. Ele abriu todas as possibilidades de participação.

As redes sociais serão a grande ferramenta dos políticos brasileiros nas próximas eleições?
Se o uso delas for liberado, sim. Não estou dizendo que vamos fazer campanha apenas on-line e esquecer o resto. Afinal, tem gente que nem tem acesso à internet: para elas, rádio e TV são os únicos meios de contato com candidatos. Campanha eleitoral é um conjunto de ações.

Como o senhor vê esse interesse dos políticos brasileiros pelo Twitter?
Eu acho importante. É o novo canal de conversa, desde que seja visto não como um canal para promoção pessoal, e, sim, como canal de conversa. É uma forma de ver o que as pessoas estão fazendo, consumindo e pensando. Se algum político se dispuser a ver o que falam dele no Orkut, pode levar um choque (risos).

Algum político já o procurou buscando conselhos para a campanha de 2010?
Pelo menos um por semana.

Quem?
Não posso falar. Mas posso dizer que alguns são candidatos à Câmara dos Deputados, Senado e um até à Presidência da República.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/eleicoes-2010-presidenciavel-moriael-twitter-consultor-477456.shtml

LUTO

Absurda a decisão do STF sobre o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão. Eles estão interpretando de forma equivocada a liberdade de expressão.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Contador de acessos

Depois de quebrar a cabeça para adicionar um contador de acessos ao blog, incluindo a ajuda de universitários, segue o link de um site no qual é possível configurar o contador:
http://www.histats.com/

sexta-feira, 12 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Comunicação Digital e Mídias Sociais: vale à pena utilizá-las?

O artigo aborda uma breve comparação entre as Webs 1.0 e 2.0; descreve as mídias sociais mais populares no momento, como blogs, Orkut e YouTube e sugere uma reflexão sobre as vantagens e desvantagens da utilização das mídias sociais, a partir da descrição das mesmas e da crítica do autor do livro “O Culto do Amador - como blogs, MySpace, YouTube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, cultura e valores”.

Vídeo Mídias Sociais

Segue link para o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=s5nYwsHHJEI

sábado, 30 de maio de 2009

Mídias Sociais

Estou exausta, o Congresso de Comunicação Corporativa, promovido pela Mega Brasil, em Sampa, foi uma verdadeira maratona, mas foi D+. A vedete: as mídias sociais. Prometo postar, na próxima semana, um resumo das principais idéias debatidas. Até breve.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Uma leitura legal

Uma dica de leitura: "O Culto do Amador", de Andrew Keen. Como blogs, MySpace, YouTube e a pirataria digital estão destruindo nossa economia, cultura e valores.

Afinal...o que é Comunicação Digital?

Achei legal parte da definiçaõ encontarada pela wikipedia. Segue: "A comunicação digital é um complexo convergente emergente de mídias e dispositivos digitais situados no contexto da sociedade da informação.Uma das formas mais poderosas de comunicação já inventadas na história humana. Ai confere-se o verdadeiro sentido de “aldeia global”,integrada à velocidade da luz por vias de comunicação digitais.
Ela institui uma nova forma de comunicação afetando o conjunto das relações sociais, não apenas as estritamente comunicacionais, mas em todos os níveis, na comunicação relações pessoais, interpessoais, no trabalho, nas instituições, na indústria... Não há hoje uma única força produtiva que não esteja, direta ou indiretamente, engajada em algum tipo de relação de comunicação digital.
Esse estreitamento de relações e a velocidade cada vez maior com que as informações precisam ser compartilhadas, fazem com que cada vez mais aparelhos e softwares sejam criados para facilitar esse processo. Exemplo claro disso é a introdução da TV Digital e de sites Wiki e de relacionamentos como o orkut.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunicação_digital